domingo, 11 de setembro de 2011

Decadencia feudal eo nascimento da burguesia.

A decadência da estrutura feudalista marcada pela fome e pela superpopulação, colheitas minguadas e cansaço do solo além de sucessivas pragas aliado a insatisfação dos camponeses que já não aceitavam mais as condições de pobreza extrema em que eram submetidos.
            Assim, entre muitos outros problemas como a falta de ouro e sucessivas guerras criaram uma necessidade de comercio externo, pois a economia de subsistência existente nos feudos já não satisfazia as necessidades básicas das pessoas, esse processo de livre comércio proporcionou o inicio do capitalismo mercantil destacando assim o nascimento da burguesia, gerando um renascimento comercial.
            O nascimento dessa burguesia foi de total centralidade para a formação do estado absolutista, pois se fazia necessário um estado forte tanto politicamente como militarmente, assim há uma aliança entre rei e burguesia, onde o rei detendo o pode central do estado defenderia e criaria meios internos e externos para o comercio, defesa do estado, ordem nacional ( formação e manutenção do exercito), cumprimento da constituição, administração do tesouro real, cobrança de impostos e soberania nacional.
            Nesse processo de aliança entre rei e burguesia podemos ressaltar também o inicio do sentimento nacionalista, pois agora as pessoas se viam parte de um sistema organizado tanto politicamente como culturalmente, há agora uma união lingüística, literária, artística, comportamentais, religiosa e de pensamento político. Assim o Absolutismo como pensamento político e cultural  se alastrou por vários países europeus como Portugal, Espanha, Inglaterra e França.
            Com o absolutismo o poder do estado era centralizado nas mãos do monarca, esse direito ( assim como defendia Bussuet ) era dado por Deus e aos homens cabia obedecer e se submeter a vontade divina.
            Assim a força do absolutismo aliado a burguesia ao pensamento mercantilista e a novos pensadores que apoiavam esse processo de centralidade política como Nicolai Maquiavel que defendia a manutenção do poder, estado soberano, forte e absoluto, ou o pensamento do inglês Hobbles que acreditava que o homem é mal em sua natureza e necessitam delegar o governo ao estado, criando assim à idéia de contrato, onde o rei (Leviatã) é entregue a soberania de governo e de decisão.
            O pensamento absolutista pode ser resumido com a frase de Luis XIV:   O estado sou eu”, por isso era chamado rei sol, ou seja, o astro único, soberano, poderoso e incontestável, mas poucos anos depois Luis XVI diria:     vai ser assim porque eu quero” esta frase gerou o inicio da revolução Francesa que iria contestar esse poder absolutista, nos levando a entender que a soberania e poder dos rei na verdade existe enquanto o povo permitir, ou seja, o poder absolutista esta nas mãos do povo, é ele o soberano das nações.

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